https://public-rf-upload.minhawebradio.net/2078/slider/544d8d1cfddca4bf3d9c34b52d1dbc90.png
Brasil tem 14 milhões de desempregados, diz IBGE
31/05/2017 10:39 em Cotidiano

 

O desemprego ficou em 13,6% no trimestre de fevereiro a abril, segundo dados divulgados pesquisa Pnad Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísica (IBGE), nesta quarta-feira (31). De acordo com o levantamento, o contingente de desempregados ficou em 14 milhões. Segundo o IBGE, esta é a maior taxa de desocupação do trimestre terminado em abril desde 2012, quando foi de 7,8%.
No primero trimestre deste ano, a taxa foi de 13,7%. Na comparação com o mesmo período de 2016, quando a taxa foi de 11,2%, o quadro foi de acréscimo de 2,4 pontos percentuais. Na comparação com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017, a taxa de desocupação cresceu um ponto percentual. Também aumentou a população desocupada. O crescimento foi de 8,7% em relação ao trimestre de novembro a janeiro e de 23,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Isso significa que há 1,1 milhões de pessoas na fila por emprego a mais que em janeiro e 2,6 milhões a mais que em abril do ano passado.

Segundo o IBGE, o avanço do desemprego é acompanhado pela queda no número de pessoas ocupadas. No trimestre terminado em abril havia 89,2 milhões de pessoas ocupadas no país - 700 mil pessoas a menos ocupando postos de trabalho que no trimestre terminado em janeiro e 1,4 milhões a menos que no trimestre terminado em abril do ano passado. A queda foi de, respectivamente, 0,7% e 1,5%.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 33,3 milhões de pessoas, caiu 1,7% na comparação com trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (menos 572 mil pessoas). Frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2017, houve queda de 3,6%, o que representou a perda de aproximadamente 1,2 milhão de pessoas nessa condição.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.107) ficou estável frente ao trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (R$ 2.095) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.052).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 183,3 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (R$ 183,5 bilhões) e frente ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 181,2 bilhões).

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em abril de 2017 foi calculada a partir das informações coletadas em fevereiro/2017, março/2017 e abril/2017. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em março e abril, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.

fonte: bem paraná

COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!