Dia de combate ao mosquito transmissor do vírus Zika, Dengue e Chikungunya
02/12/2016 12:59 em Cotidiano

 

O Governo Federal realiza hoje (2) o Dia Nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika, Dengue e Chikungunya.
Em nota o Governo Federal informou: "O principal instrumento para combater o mosquito Aedes está em nossas mãos e exige o esforço simples de todos os brasileiros: o cuidado permanente e contínuo em nossas casas, nos locais de trabalho, nas escolas, nos logradouros públicos, enfim, em todos os lugares, para que esses ambientes não se transformem em espaço para o crescimento do mosquito.
Se cada um dos brasileiros utilizar uma parcela do seu tempo diariamente, inspecionando o seu próprio ambiente doméstico e de trabalho, o combate ao Aedes terá êxito. É importante destacar que, para erradicar o mosquito Aedes e os possíveis criadouros, é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada.
Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. O vírus Zika é um problema mundial e o Brasil está fazendo a sua parte. Juntos, Governo Federal, em parceria com estados e municípios, estão adotando diversas medidas que visam a proteger todos contra o mosquito Aedes.
Enquanto ainda não se tem disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, a destruição dos criadouros é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças.

DENGUE 1 - O que é a dengue? A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente no mundo.
2 - Como a dengue pode ser transmitida? A principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos Aedes aegypti. Há registros de transmissão vertical (gestante - bebê) e por transfusão de sangue. Existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
3 - Quais são os sintomas da dengue? A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.
4 - Qual o tratamento para dengue? Não existe tratamento específico para dengue. O tratamento é feito para aliviar os sintomas Quando aparecerem os sintomas, é importante procurar o serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido. Importante não tomar medicamentos por conta própria.
5 - Como prevenir? A única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
6 - Como denunciar os focos do mosquito? As ações de controle da dengue ocorrem, principalmente, na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.

CHIKUNGUNYA 1 - O que é o chikungunya? A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014.
2 - Quais são os sintomas? Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
3 - Como é feito o tratamento? Deve-se buscar um serviço de saúde para atendimento. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.

ZIKA 1 - O que é o zika? O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
2 - Quais são os sintomas? Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente detrês a sete dias após as primeiras manifestações. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.
3 - Como é transmitida? O principal modo de transmissão descrito do vírus é pela picada do Aedes aegypti, mas existem casos de transmissão sexual. É importante destacar que a contaminação por transfusão é muito rara. Desta forma, é fundamental que a população mantenha a doação de sangue, um ato que ajuda a salvar vidas. 4 - Qual o tratamento? Observe o aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus Zika e busque um serviço de saúde para atendimento.O tratamento recomendado para os casos sintomáticos é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. 
MICROCEFALIA 1 - O que é a microcefalia? Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.
2- Existem dúvidas sobre a associação entre o aumento de casos de microcefalia e o vírus Zika? O Ministério da Saúde já confirmou a relação entre o vírus Zika e a microcefalia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos também confirmam a relação. As investigações sobre o tema, entretanto, continuam em andamento para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante.
3 - Como é feito o diagnóstico? Além da medida da cabeça, principal critério para notificação de microcefalia, outras malformações decorrentes do vírus são investigadas. O Ministério da Saúde recomenda uma segunda ultrassonografia no pré-natal para identificar alterações neurológicas durante a gestação. Assim, o exame deverá ser realizado no primeiro trimestre, como já era previsto, e repetido por volta do sétimo mês de gravidez.
4 - Qual o tratamento para a microcefalia? Existem ações de suporte que podem auxiliar no desenvolvimento do bebê e da criança, e este acompanhamento é preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Recentemente, o Ministério da Saúde adotou uma nova orientação para acompanhamento dos bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus Zika durante a gestação. Agora, elas passam a ser acompanhados até os três anos.
5 - Após o diagnóstico, que tipo de tratamentos crianças com microcefalia tem direito no SUS? Todas as crianças com esta malformação congênita confirmada deverão ser inseridas no Programa de Estimulação Precoce, desde o nascimento até os três anos de idade, período em que o cérebro se desenvolve mais rapidamente. A estimulação precoce visa à maximização do potencial de cada criança, englobando o crescimento físico e a maturação neurológica, comportamental, cognitiva, social e afetiva, que poderão ser prejudicados pela microcefalia.
6 - Qual período da gestação é mais suscetível à ação do vírus? Pelo relatado dos casos até o momento, as gestantes cujos bebês desenvolveram a microcefalia tiveram sintomas do vírus Zika no primeiro trimestre da gravidez. No entanto, o cuidado para não entrar em contato com o mosquito Aedes aegypti é para todo o período da gestação.
7 - Qual é a recomendação do Ministério da Saúde para as gestantes? O Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde e que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase. A pasta orienta as mães a relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação. Também é importante que elas reforcem as medidas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, com o uso de repelentes indicados para o período de gestação, uso de roupas de manga comprida e todas as outras medidas para evitar o contato com mosquitos, além de evitar o acúmulo de água parada em casa ou no trabalho. Independente do destino ou motivo, toda grávida deve consultar o seu médico antes de viajar.
8 - O Ministério da Saúde vai distribuir repelentes para mulheres grávidas? O edital de compra do produto já publicado. A estimativa é que o pregão eletrônico para compra ocorra em dezembro e o ganhador entregue os produtos em até 15 dias após a assinatura do contrato. Para participar, o fabricante precisa oferecer um produto com, no mínimo, quatro horas de proteção, conforme regra da Anvisa, em forma de gel, loção, aerossol ou spray. O objetivo é atender 484 mil gestantes do programa Bolsa Família, com investimento de cerca de R$ 300 milhões."


Fonte informações: Governo Federal do Brasil

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