As vendas no setor aumentaram 5,4% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e 0,2% em relação ao mês anterior, ambos acima da média brasileira, que cresceu 4,7% e 0,1%, respectivamente. Já no acumulado de 12 meses, entre agosto de 2023 e julho de 2024, o avanço paranaense foi de 3,2%.
O Estado também se destacou nas vendas no atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 15,6% em julho em relação a junho deste ano, segundo melhor resultado do País no período, atrás apenas do Distrito Federal (19,2%). Em todo o Brasil, o crescimento foi de 0,6% nesse segmento.
As vendas de materiais de construção também tiveram avanço relevante em julho. Na comparação com julho de 2024, o crescimento foi de 19,2% – 8,2% acima da média nacional e também o segundo melhor resultado do País. A alta no acumulado do ano chegou a 13,3%, quase quatro vezes mais que a média nacional (3,4%) e também o segundo maior volume do País, atrás da Bahia (20,9%). E no acumulado de 12 meses, as vendas paranaenses subiram 8,7%, contra 1,9% da média nacional.
O comércio de veículos, motocicletas, partes e peças é outro destaque no Paraná, com crescimento de 29% em julho em comparação ao mesmo mês do ano passado. Nos primeiros sete meses, o avanço foi de 18% e, no acumulado de 12 meses, 13,9%. As vendas paranaenses nesse segmento tiveram desempenho superior às nacionais em todos os períodos analisados pelo IBGE.
Já na análise do varejo, excluindo os três segmentos detalhados acima, o Paraná avançou 0,5% em comparação a junho; 2,6% em relação a julho do ano passado; 3,8% entre janeiro e julho em relação a igual período do ano anterior e 2,8% no acumulado de 12 meses.
SETORES – O setor que puxou as vendas nos primeiros sete meses de 2024 no Paraná foi o de eletrodomésticos, com crescimento de 16,8%. Na sequência estão móveis e eletrodomésticos (15,3%), móveis (14,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,3%), hipermercados e supermercados (6,5%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,7%) e tecidos, vestuários e calçados (1,4%).
Já o comércio de livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 10,7% no período e o de combustíveis e lubrificantes reduziu 9,1%.
Os mesmos segmentos se destacaram na comparação com julho do ano passado, com a venda de móveis e eletrodomésticos subindo 22,9% no período, móveis e eletrodomésticos avançaram 22,4%, móveis 21,4%, tecidos, vestuários e calçados 13,1%, outros artigos de uso pessoal e doméstico 12,4%, equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação 4,6%, hipermercados e supermercados 3,2%, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 3% e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 2,9%.
A queda, por sua vez, foi liderada pelos combustíveis e lubrificantes, com baixa de 10,4%, e de livros, jornais, revistas e papelaria, cujas vendas diminuíram 0,5% no período.