Uma das vítimas do grave acidente na madrugada desse sábado (21), na rodovia norte em Minas Gerais, envolvendo três veículos, é moradora de Jesuítas. A professora Shirley da Silva Ferreira estava de férias e viajava no ônibus que se envolveu no acidente. Ela lecionava no Colégio Cívico Militar Guimarães Rosa em Assis Chateaubriand. Amigos de trabalho lamentam a fatalidade que tirou a vida da professora.
O acidente ocorreu na rodovia BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, e deixou 39 mortos e mais de uma dezena de feridos. A tragédia ocorreu após um grande bloco de granito se soltar de uma carreta bitrem e atingir o ônibus, que pegou fogo e explodiu na sequência, informou a PRF.
O ônibus, da Viação Emtram, vinha de São Paulo e tinha como destino Elísio Medrado, na Bahia. O acidente foi registrado por volta das 4h.
Inicialmente, os bombeiros disseram que o ônibus teria perdido o controle por causa de um pneu estourado. Porém, após análise da PRF, foi possível constatar que o acidente ocorreu após a queda do bloco de granito do caminhão.
Logo após o ônibus ser atingido, um carro Fiat Argo se chocou contra o caminhão. Os três integrantes do veículo de passageiro foram resgatados com vida.
Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni, o total de corpos resgatados foi de 39. A maioria dos corpos foi carbonizado, dificultando o trabalho de identificação.
O ônibus transportava 45 passageiros no total.
Outras 13 pessoas saíram com vida e encaminhadas para atendimento médico na região.
As equipes do Corpo de Bombeiros realizaram a limpeza da pista para evitar novos acidentes, removendo óleo e detritos. A via foi liberada em ambos os sentidos.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pediu, na manhã deste domingo (22), a prisão do motorista que dirigia a carreta que se envolveu no acidente. Conforme relataram fontes da PCMG à CNN, o motorista do caminhão estava com a Carteira de Habilitação Nacional (CNH) suspensa e o veículo circulava com excesso de peso.