Copa do Mundo, eleições e 11 feriados. O ano de 2018 será tão corrido quanto cheio de expectativas. Mas afinal, como cada um desses eventos impactará os diversos setores da economia paranaense? De unânime e em comum, apenas um pé atrás, que persiste diante do nebuloso cenário político.
No tocante ao comércio, Gláucio José Geara, presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), aponta que o calendário congestionado atrapalha a retomada do setor. Somente os feriados renderão aos curitibanos, contando os sábados e domingos, 36 dias de folga (sem sábados e domingos, serão 14 dias de folga extra).
“O impacto é muito grande, mais de um mês parado e ainda tem a Copa do mundo, cujos jogos cairão em horários de trabalho e sabemos que teremos paralisações. Se corta um dia útil, não recuperamos no dia seguinte, é prejuízo”, diz o presidente da ACP
Do outro lado, as empresas de entretenimento e do setor turístico, que veem nas datas festivas e eventos como a Copa do Mundo uma oportunidade para lucrar.
“(Os feriados) São muito positivos, registrando quase um terço do movimento em um mês. Se for comparar um mês com feriado com outro sem, praticamente dobra o movimento turístico”, aponta Adonai de Arruda Filho, presidente da CCVB.
Para os bares, a situação é parecida. Segundo o Sindiabrabar, um dia de feriado chega a equivaler com o movimento de sexta-feira e sábado, juntos. Por outro lado, a Copa não anima o setor, principalmente fora de regiões turisticamente mais tradicionais.
Agenda política
Além dos feriados e da Copa do Mundo, outro evento de suma importância que agitará o calendário neste ano são as eleições, que geram apreensão. Gláucio José Geara, presidente da ACP, aponta a necessidade de um voto consciente. “Só temos uma possibilidade de mudar a política”, diz ele. Já os bares e restaurantes aguardam pela demanda por jantares e encontros políticos, ao mesmo tempo em que torcem para se tornar uma espécie de reduto para debates.
FONTE: BEM PARANÁ