Mesmo preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve seguir, ao menos por enquanto, como o candidato oficial à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Nesta segunda-feira (9), inclusive, o partido se reúne em Curitiba para reafirmar a candidatura do ex-presidente.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a estratégia tem menos a ver com as possibilidades de Lula ser eleito, tratando-se de uma estratégia de defesa que busca ressaltar o discurso de que a prisão é um golpe para impedir a volta do petista ao Planalto.
Paulo Pimenta, deputado pelo Rio Grande do Sul e líder do PT na Câmara, afirma que a reunião será dedicava a mobilização e articulação política em apoio ao ex-presidente. A ideia também é desenhar uma estratégia para que Lula possa continuar orientando o partido de dentro da Superintendência da PF.
Tal estratégia seria fundamental para manter a união do partido, uma vez que Lula sempre foi uma espécie de mediador de conflitos internos, mantendo a harmonia entre os partidários.
Neste momento, o partido ainda evita falar em plano B para as eleições. Nos bastidores, contudo, o nome de Fernando Haddad tem ganhado força, enquanto uma aliança com Ciro Gomes (PDT) perdeu fôlego após o ex-governador do Ceará não participar de ato em apoio a Lula - dois concorrentes, Guilherme Boulos (Psol) e Manuela D'Ávila (PCdoB) marcaram presença e também são opções.
FONTE: BEM PARANA