Cruzeiro vence Corinthians em jogo marcado pelo VAR e leva a Copa do Brasil pela 6ª vez
Esportes
Publicado em 18/10/2018

 

Redação Bem Paraná

Pela primeira vez, a Copa do Brasil tem um bicampeão: o Cruzeiro. Campeão da competição em 2017, o time conquistou a edição de 2018 nesta quarta-feira (17), ao derrotar o Corinthians por 2 a 1 no estádio Itaquerão, em São Paulo. A vitória nem era necessária; a equipe mineira jogava pelo empate, após o triunfo de 1 a 0 no duelo de ida, em Belo Horizonte.

A partida teve polêmicas causadas por interpretações do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães (RJ) em relação a lances apontados pelo árbitro de vídeo (VAR). O gol do Corinthians saiu de um pênalti no qual o árbitro deixou passar um lance em que Ralf engatou o pé na perna de Thiago Neves para cair na área. Depois de consultar o VAR, Magalhães voltou atrás e deu pênalti, convertido por Jádson. Aos 24 minutos da etapa final, Pedrinho fez um golaço, mas o árbitro consultou o VAR para checar uma falta de Jádson em Dedé na origem na jogada e, ao confirmar a falta, anulou o gol. A ‘Central do apito’ do SporTV, comandada pelo ex-arbitro Paulo César de Oliveira, recomendava que não se marcasse o pênalti e afirmava que houve mesmo falta em Dedé.  

HISTÓRICO

O Cruzeiro quebrou uma escrita: até hoje, nunca um time havia conquistado a Copa do Brasil por duas vezes seguidas. O time mineiro, além disso, assumiu sozinho o posto de maior vencedor da competição, com seis títulos – as outras foram em 1993, 1996, 2000, 2003 e 2017 –, superando o Grêmio (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016).

Treinador do Cruzeiro, Mano Menezes chegou ao seu terceiro título na Copa do Brasil. Além do bi em 2017/18, ele também foi campeão em 2009, no comando do Corinthians. O treinador recordista em títulos é Luiz Felipe Scolari com quatro – 1991 (Criciúma), 1994 (Grêmio), 1998 e 2012 (Palmeiras).

Com o título, o Cruzeiro garantiu presença na Copa Libertadores de 2019.

JOGO

O Corinthians entrou em campo com uma escalação inédita, que incluía os atacantes Jonathas (apenas 8 jogos pelo time) e Emerson Sheik (de 40 anos). Clayson e Douglas acabaram barrados. No Cruzeiro, a única troca era na lateral-esquerda. Egídio, suspenso, deu lugar a Lucas Romero.

Como precisava de uma vitória por dois gols de diferença – ou de um gol para levar a decisão para os pênaltis – e jogava em casa, o Corinthians tentou tomar a iniciativa. Mas o Cruzeiro, bem fechado, não permitia finalizações contra o gol defendido por Fábio. O time mineiro, mais organizado, criou mais chances claras de gol e abriu o placar aos 28 minutos. Barcos recebeu de Rafinha e arrematou na trave esquerda de Cássio; Robinho marcou no rebote.

Na etapa final, aos 7 minutos, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães marcou um pênalti de Thiago Neves em Ralf depois de consultar o VAR. Jádson cobrou e empatou, aos 9 minutos. Aos 24, porém, Magalhães anulou um gol de Pedrinho ao apontar, com ajuda do VAR, uma falta de Jádson em Dedé na origem na jogada. O Corinthians insistia em jogadas aéreas e o Cruzeiro se segurava na defesa e tentava explorar contra-ataques. Deu certo aos 37 minutos: Raniel lançou e Arrascaeta arrancou livre para tocar na saída de Cássio: 2 a 1 para o time mineiro. O jogo teve sete minutos de acréscimos e, depois disso, os cruzeirenses puderam comemorar o hexacampeonato em pleno Itaquerão. 

FONTE: BEM PARANÁ

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