Parana registra uma morte no trânsito a cada três horas e meia
Transito
Publicado em 13/02/2019

 

A cada três horas e meia, em média, uma vida é ceifada – e outras tantas afetadas – por alguma fatalidade no trânsito paranaense. Segundo informações do Ministério da Saúde, em 2017 (último ano com dados disponíveis) foram registradas 2.535 mortes em acidentes de trânsito no estado. O número é alto, mas ainda assim um dos melhores resultados do Paraná nas últimas décadas.

De acordo com o Sistema de Informações sob re Mortalidade (SIM), desde 1996 foram registradas 65.349 mortes em acidentes de trânsito no Paraná. O ano com mais tragédias na série histórica foi 2012, com 3.616 fatalidades. Já o resultado de 2017 aponta uma redução de 7% nas ocorrências na comparação com 2016, quando foram registradas 2.726 mortes, e é ainda o melhor resultado para o estado desde 2001, ano em que 2.532 vidas foram perdidas no trânsito.

Considerando-se toda a série histórica, as principais vítimas são os ocupantes de automóveis (motoristas ou passageiros), com 16.505 mortes (25,3% do total). Em seguida aparecem os pedestres, com 15.946 mortes (24,4%), e os motociclistas, com 11.025 fatalidades (16,9%).

Já na comparação de 2017 com 2016, as fatalidades envolvendo ocupantes de automóvel tiveram queda de 7,1%, passando de 880 casos para 818, e a de motociclistas manteve-se praticamente estável (foram 649 casos em 2016 e 648 em 2017). Por outro lado, as mortes de pedestres tornaram-se mais frequentes: foram 499 fatalidades, 4,4% a mais do que em 2016, quando foram registrados 478 óbitos.

Os principais destaques, contudo, ficaram para os ciclistas e os ocupantes de veículos pesados (com peso bruto superior a 3.500 kg ou com lotação superior a 9 lugares incluindo o condutor), como caminhões e tratores. No primeiro caso, a notícia é positiva: houve uma queda de 23,6% no número de ciclistas mortos no trânsito paranaense, com 97 mortos em 2017 ante 127 em 2016. Desde 1996, 3.062 ciclistas foram mortos no Paraná.
Já no caso dos veículos pesados, foram 117 mortes em 2017, o que aponta para uma alta de 74,6% (haviam sido 67 casos no ano anterior). Desde 1996, 1.658 motoristas ou passageiros desse tipo de veículo foram mortos.


Em Curitiba, número de fatalidades é o menor da história
Em Curitiba, capital do Paraná, o número de mortes no trânsito também registrou queda em 2017. Foram 219 óbitos, 13,1% a menos do que em 2016, quando 252 vidas foram ceifadas no trânsito curitibano. Além disso, o resultado é o melhor para a Capital desde o início da série histórica, em 1996.
Segundo a superintendente de trânsito de Curitiba, Rosangela Battistela, a redução e mortes é uma soma de fatores, como a realização de mais blitz e de ações educativas. “Hoje temos um trânsito mais humano. Está havendo mais respeito dos motoristas, dos usuários da mobilidade como um todo”, aponta.


Mortes no trânsito em números no Paraná

Total de 1996 a 2017 = 65.349
2012, ano com mais mortes no período = 3.616
2011, ano com menos mortes no período = 2.532
Mortes em 2017 = 2.535
Mortes em 2016 = 2.726
Mortes de ocupantes de automóveis (total do período) = 16.505
Mortes de pedestres (total do período) = 15.946
Mortes de motociclistas (total do príodo) = 11.025
Mortes de cliclistas em 2017 = 97
Mortes de ocupantes de veículos pesados em 2017 = 117
Mortes no trânsito em Curitiba em 2017 = 217
Mortes no trânsito em Curitiba em 2016 = 252
Mortes no trânsito em Curitiba em 1996 = 560

FONTE: BEM PARANÁ

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