A tão esperada safra recorde de grãos de verão no Paraná já começou a ser colhida. Os número previstos pela Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento para feijão, soja e milho é de 23,3 milhões de toneladas de grãos colhidos nesta safra 2016/17 . Este montante representa um aumento de 15% no comparativo com o mesmo período ano passado. E isso exige uma força de trabalho que mexe com o setor de transporte e logística, ou seja, vai ser bom para o mercado de trabalho no Estado.
“Fomos contactados por uma grande empresa de consultoria que faz contagem de soja em todo o Brasil. Isto sinaliza que o setor está contratando mais, principalmente em setores de apoio ao agronegócio. Ainda temos muitas oportunidades na indústria, na saúde e no comércio, mas o agronegócio será um setor bem direcionado e forte para 2017", afirma Clodoaldo Batista, executivo da Nossa Gestão de Pessoas.
Dentro de toda a cadeia periférica que abastece o agronegócio, vários nichos estão se beneficiando da alta da safra recorde. Considerando a mão de obra terceirizada, que é muito forte com serviços, Clodoaldo aponta a cadeia final como um grande celeiro de oportunidades — justamente quando o escoamento de toda a safra chega na indústria de alimentos. "Hoje está muito forte a parte da logística e a fatia final que é indústria. A necessidade de mão de obra está justamente aí, no apoio para que toda a safra chegue na produção destes alimentos", diz.
"Todas as grandes empresas que são referência no agronegócio estão no interior. Os grandes polos do Paraná são Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Maringá e estas cidades já estão preparadas para receber esta mão de obra. No interior tem muito emprego e as condições das cidades são excelentes. Quem tiver vontade e disposição nestes polos no interior vai encontrar boa qualidade de vida e excelentes oportunidades", completa Clodoaldo Batista.
FONTE: BEM PARANÁ